O segundo dia de atividades na Cidade do Galo, após hiato de 62 dias, foi marcado pela primeira entrevista concedida por um atleta na vazia sala de imprensa. Sem os jornalistas, ficou a cargo da TV Galo reproduzir as perguntas feitas, via whatsapp, ao zagueiro Réver.
De acordo com o capitão da equipe alvinegra, é um alívio poder retornar ao Centro de Treinamentos e poder, enfim, conhecer de perto o trabalho do técnico Jorge Sampaoli.
O jogador foi questionado como é chegar ao local de trabalho e, ao contrário de outrora, não poder abraçar os amigos e ter que seguir uma série de recomendações.
“É algo assustador. Eu que nesta quarentena não tinha ainda visto e encontrado várias pessoas desta maneira, de máscara, foi até assustador chegar no CT e ter que passar por todo um prrocedimento até chegar ao campo, tomando os devidos cuidados, mas é algo preciso. Quero muito poder chegar aqui e poder dar um abraço nos companheiros e que possamos voltar à vida normal”, respondeu Réver.
“É muito bom poder voltar após tanto tempo parado. Mesmo que você faça as atividades recomendadas, em casa, não é a mesma coisa de estar no dia a dia com os companheiros. Este retorno também acaba ajudando para que os jogadores entendam aquilo que quer o Sampaoli. Mesmo sem data para a volta dos campeonatos, isso vai acabar nos ajudando a condicionar a forma física e entender num todo o que ele quer taticamente”, acrescentou.
Sobre o tempo em quarentena, o zagueiro tira um lado positivo. Ficar ao lado da família por mais de dois meses, era algo que ele jamais havia experimentado.
“Foi uma fase de adaptação, até porque não temos este hábito de ficar tanto tempo em casa. Foi uma experiência até interessante, por não ter tido tanto contato e passado tanto tempo ao lado dos meus filhos e da minha esposa; foi fantástico. Mas estava sentindo muita falta de voltar às atividades”, comentou;
“É muito triste, mas é necessário este isolamento por todos os problemas causados pela pandemia. Até sair cansado dos treinos e ter que dar uma entrevista, faz falta”, foi além.
“Num país como o Brasil, vivemos realidades diferentes. Acredito que os clubes menores poderiam ter ajuda da CBF, como suporte para realizar os testes. Poderia ser muiito diferente”, finalizou.
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