A Federação Internacional de Futebol (Fifa) anunciou nesta segunda-feira (3) que não aplicará nenhuma punição à Inter de Milão por supostamente tentar contratar o meio-campista croata Luka Modric sem consultar o atual clube do atleta, o Real Madri.

A instituição enviou uma carta aos dois clubes para notificá-los sobre a decisão, em que afirma que os italianos não violaram ao artigo 18 do regulamento, que prevê que clubes só podem negociar com atletas que estejam a seis meses do fim dos contratos atuais. O vínculo do croata com a equipe espanhola termina em 2020 e prevê multa rescisória de 750 milhões de euros (R$ 3 bilhões e 225 milhões).

A Fifa afirma ter colhido depoimentos dos clubes e do próprio jogador, que decidiu permanecer na atual equipe. A Inter teria oferecido ao croata um salário superior ao pago pelos espanhóis, além de um contrato de seis anos que preveria uma saída para o futebol chinês quando terminasse. O time de Milão alega que jamais negociou com Modric.

Para manter o jogador, o Real Madri ofereceu um salário de 11 milhões de euros por temporada, o que o coloca no mesmo patamar de estrelas como o zagueiro espanhol Sergio Ramos e o meia galês Gareth Bale.

Modric foi eleito o melhor jogador da Europa na última temporada pela UEFA, além de ter conquistado o vice-campeonato e o prêmio de melhor jogador da Copa do Mundo de 2018.

Ansa Brasil

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