Mayra finalizou as adversárias nas cinco lutas que disputou. Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

Se o sábado do Brasil no Grand Slam de Dusseldorf foi da jovem Ellen Santana, o domingo reservou um show de judô da experiente Mayra Aguiar. Uma semana após bater na trave com a prata em Oberwart, a meio-pesado brasileira retomou a forma de bicampeã mundial e medalhista olímpica para voltar ao lugar mais alto do pódio.

Agressiva desde o primeiro hajime, Mayra precisou de dez minutos no tatame da arena ISS Dome para vencer as cinco lutas que disputou, com quatro ippons e dois waza-ari. Nas preliminares, enfileirou Teresa Zenker (Alemanha), Patrícia Sampaio (Portugal) e conseguiu a revanche de Oberwart sobre a austríaca Bernadette Graf para chegar à semifinal.

Com força e técnica, projetou duas vezes a eslovena Klara Apotekar e chegou confiante à decisão para encarar a anfitriã Anna Maria Wagner e toda a torcida alemã. A experiência, dessa vez, pesou a favor de Mayra, que teve paciência para controlar a luta e atacar nos segundos finais para marcar o waza-ari que lhe garantiu o primeiro ouro em 2019.

O Brasil ainda teve outras duas chances de subir ao pódio neste domingo, com Maria Suelen Altheman (+78kg) e Leonardo Gonçalves (100kg) lutando pelo bronze. Suelen garantiu a quinta medalha brasileira na competição ao derrotar a bósnia Larisa Ceric.

Leo, porém, ficou com o quinto lugar na disputa pelo bronze com o austríaco Laurin Boheler. Embora a medalha tenha escapado, o meio-pesado teve boa campanha. Venceu três lutas nas preliminares, perdeu para o japonês Kentaro Iida, nas quartas, e venceu o egípcio medalhista em Mundial, Ramadan Darwish, na repescagem.

Eduardo Bettoni (90kg), Rafael Macedo (90kg), Rafael Buzacarini (100kg), Jonas Inocêncio (+100kg), Rafael Silva (+100kg), Samanta Soares (78kg) e Beatriz Souza (+78kg) também lutaram neste domingo, mas não avançaram ao bloco final.

Com a prata de Rafaela Silva (57kg) e os bronzes de Nathália Brígida (48kg) e Ellen Santana (70kg), o Brasil ficou em segundo lugar geral no quadro de medalhas, atrás apenas do Japão. A seleção brasileira de judô retornará ao tatame do Circuito Mundial da FIJ em março, para o Grand Slam de Ecaterimburgo, na Rússia.

Fonte: Confederação Brasileira de Judô

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