Além de medida cautelar, Ministério Público do Rio Grande do Sul sugere a “entrega da criança a membro da família natural ou extensa em condições de cuidá-la”
O Ministério Público do Rio Grande do Sul solicitou medida de proteção, na noite dessa última segunda-feira (27), para a criança que foi carregada pelo pai em confusão no Beira-Rio – o pai da menina a carregou no colo no momento em que agrediu duas pessoas. O pedido da medida cautelar foi solicitado pelo promotor João Paulo Fontoura de Medeiros.
No pedido, o promotor considerou que a situação em que a menina esteve envolvida foi de “grave risco”. João Paulo Fontoura de Medeiros ponderou no documento que não ocorreu “fato mais grave” em virtude de uma atitude apaziguadora por parte dos jogadores do Caxias. Desta forma, o promotor de Justiça pediu a medida de proteção para a criança, além de sugerir a necessidade de um outro familiar cuidar da menina.
“(Que) Seja aplicada medida de proteção e, em se revelando necessário, o acolhimento institucional da criança ou a sua entrega a membro da família natural ou extensa em condições de cuidá-la, a fim de que tenha seus direitos resguardados”, solicitou o promotor João Paulo Fontoura de Medeiros.
O Ministério Público ainda pediu que haja uma avaliação técnica e uma audiência com os pais da criança, avó materna, Conselho Tutelar e com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Os órgãos vão advertir a família da menina quanto aos deveres de proteção e cuidados com a criança.
Clube do pai da garota, o Internacional suspendeu o torcedor, autor das cenas chocantes, por tempo indeterminado – ele está proibido de frequentar o Beira-Rio. O pai da menina carregada na confusão será investigado em dois inquéritos: um por exposição da criança em ato violento e outro sobre lesão corporal.