Na próxima terça-feira, às 19h15, o Atlético terá o seu último compromisso pela Copa Libertadores 2019. Já eliminado, o Galo visita o Zamora, em Barinas, e está preocupado com a situação atual da Venezuela. O país vive intensa crise política, que ficou agravada na manhã desta terça-feira, quando foi iniciado um conflito na capital Caracas entre forças pró-Maduro e pró-Guaidó. Por isso, a diretoria alvinegra enviou um ofício à CBF para demonstrar preocupação com a situação.

O clube enviou um e-mail à CBF e espera que a confederação consulte a Conmebol para saber se o jogo da próxima semana será mantido. Nesta terça, a confederação sul-americana confirmou o cancelamento da partida entre Estudiantes de Mérida e Argentinos Jrs, pela Copa Sul-Americana.

Essa não foi a primeira consulta do Atlético junto à CBF. No início de março, o clube solicitou apoio da entidade que rege o futebol nacional na relação com a Conmebol.

Até o momento, o confronto está mantido. A logística alvinegra também está definida. A delegação será dividida em dois grupos para o confronto com o Zamora: um parte de BH, na madrugada de sábado para domingo, e outro de Fortaleza, onde o Atlético enfrenta o Ceará, na madrugada de domingo para segunda. Os grupos se encontram no Panamá e de lá seguem na segunda-feira para Barinas, cidade que fica a aproximadamente 500 km de distância da capital Caracas, onde estão ocorrendo os principais eventos políticos no país.

Atlético e Zamora já estão eliminados da Copa Libertadores. O jogo define quem vai ficar com o terceiro lugar e garantir vaga na Copa Sul-Americana. O Galo precisa da vitória, enquanto os venezuelanos jogam pelo empate.

Crise na Venezuela

A Venezuela vive período de intensa crise econômica e política. O clima piorou nesta terça-feira, quando as ruas da capital Caracas viraram palco de confrontos que envolvem civis e militares.

Pela manhã, o presidente autoproclamado Juan Guaidó disse ter apoio das Forças Armadas e convocou a população às ruas para “consolidar o fim da usurpação” na Venezuela. O processo faz parte do que o líder oposicionista chamou de ‘Operação Liberdade’.

Em seguida, Nicolás Maduro classificou as ações de Guaidó como ‘tentativa de golpe’. Nas redes sociais, o chavista disse ter o apoio dos militares e também chamou às ruas a parte da população que o apoia.

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