Em 2012, Tricolor tinha Rogério Ceni como goleiro e capitão na conquista do seu único título do torneio

O São Paulo encara o Independiente del Valle neste sábado (1), a partir das 17h (de Brasília), no estádio Mario Kempes, em Córdoba, na Argentina, pela final única da Copa Sul-Americana. A decisão acontece quase dez anos do título conquistado pelo São Paulo no dia 12 de dezembro de 2012.

Na ocasião, o São Paulo tinha Rogério Ceni como goleiro e capitão, bateu o Tigre, da Argentina, e levantou o troféu do torneio continental. Hoje, Ceni comanda a equipe em busca do bi. O título da Sul-Americana foi o último dos 25 conquistados pelo então goleiro no São Paulo. Ele encerrou a carreira em 2015, com 1237 jogos e 131 gols marcados.

Agora, Ceni busca seu primeiro título como treinador do São Paulo. Ele voltou ao clube em outubro do ano passado para sua segunda passagem como técnico. Entre 2016 e 2017, teve sua primeira experiência na nova função e ficou apenas seis meses no Tricolor até ser demitido pelo presidente da época, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.

Para o São Paulo, também é a oportunidade de voltar a conquistar um título de grande expressão. De 2012 até agora, o Tricolor levantou apenas um troféu: o Paulistão do ano passado. Por isso, Ceni disse estar ciente da importância de ser campeão da Sul-Americana.

“Eu sei o quanto é importante. Não significa que vamos estar em finais em sequência. Essa final foi até atípica, inesperada, mas mudaria bastante a história do clube. Há dez anos não chegava a final de torneio importante, a gente quer desfrutar ao máximo. Não vejo pressão, juro mesmo. Vejo como uma grande oportunidade de trazer o São Paulo campeão novamente”, afirmou o treinador, que vive uma “volta ao tempo” com a disputa da final após dez anos.

“Estava lembrando de uma viagem para Loja (no Equador), na última vez que fomos campeões, em 2012. Demorou 21 horas. O rapaz perguntou se Loja era no Japão. Eu disse que não, era na América do Sul mesmo (risos). O que é de diferente é que hoje tenho que me preocupar de uma maneira geral. Naquela época, eu só me preocupava em defender a bola e treinar falta. Te garanto que era muito mais fácil ser goleiro do que treinador”, disse Ceni.

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