No começo de 2017, a pensionista Sinisia Rodrigues, 71 anos, recebeu uma transfusão após passar por um procedimento cirúrgico no Hospital de Base do Distrito Federal. “Estava fraca e tinha feito uma cirurgia, não estava me alimentando e acabei tendo anemia. Então o médico recomendou a transfusão de uma bolsa. Foi tranquilo, rápido, não senti reação nenhuma”, lembra.

Assim como Sinisia, anualmente, 3,5 milhões de pessoas no País têm a saúde restaurada graças à doação de sangue: apenas uma doação pode salvar até quatro vidas.

Doações do Brasil

No Brasil, 1,8% da população doa sangue, número que pode aumentar. A meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que 3% da população seja doadora.

O sangue é utilizado em cirurgias, tratamentos de câncer, doenças crônicas e atendimento de urgência, sendo insubstituível nesses casos. No final de ano, porém, a quantidade de doações diminui devido às férias e viagens, e a demanda é ainda maior com o aumento de acidentes, como os de trânsito.

Passo a passo

Para contribuir com os hemocentros, o cidadão precisa ter entre 18 a 69 anos, estar em boas condições de saúde e pesar no mínimo 50kg. Não podem ser voluntários quem toma medicação controlada, tomou vacinas no último mês, fez tatuagens ou piercings nos últimos doze meses ou fez cirurgia nos últimos seis meses.

No dia do ato, o doador deve ter dormido no mínimo seis horas e não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas, estar bem alimentado e descansado. Para encontrar um ponto de doação mais próximo, o Ministério da Saúde disponibiliza uma lista com os hemocentros de todo o Brasil.

 

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