Além do fuzil AK47, a Polícia do Exército apreendeu carregadores pistola e muita munição. Fonte: Polícia do Exército/Divulgação

Um novo tiroteio foi ouvido na madrugada de hoje (23) na comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro. De acordo com a Assessoria de Comunicação Social do Estado-Maior Conjunto das Operações em Apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública, por volta das 4h30, elementos armados tentaram romper bloqueio do cerco estabelecido pelas Forças Armadas nas proximidades da Rua General Olímpio Mourão Filho.

Na operação, foram presos pela Polícia do Exército os cinco ocupantes de um veículo Renault Symbol e apreendidos um fuzil AK47 calibre 7,62mm com numeração raspada e quatro carregadores; uma pistola Glock calibre 9mm com dois carregadores; 86 munições calibre 7,62mm e 18 calibre 9mm; dois equipamentos de rádio transmissores; documentos; cadernos de anotações; além de pequena quantidade de drogas e dinheiro em espécie.

Os suspeitos e o material apreendido foram entregues à 11ª Delegacia de Polícia, na Rocinha.

Ocupação

O primeiro contingente de homens da Forças Armadas que farão um cerco à Rocinha chegou às 16h10 dessa sexta-feira (22) na Rocinha. Cerca de 150 soldados do Exército e da Aeronáutica entraram na parte baixa da comunidade junto ao túnel Zuzu Angel.

Eles foram acompanhados por policiais militares e alguns grupos se espalharam pelas principais ruas da localidade, no interior da favela.

A missão principal das Forças Armadas é fazer um cerco à Rocinha para apoiar as operações das polícias Civil e Militar.

A comunidade da Rocinha, a maior do Rio de Janeiro, é alvo de operações diárias da Polícia Militar desde o último domingo (17), quando houve confrontos entre grupos criminosos rivais pelo controle de pontos de venda da comunidade.

Na manhã de ontem, houve um tiroteio intenso entre policiais e criminosos, que provocou o fechamento da Autoestrada Lagoa-Barra, que liga o bairro de São Conrado à Gávea. Cinco escolas e três unidades de educação infantil da prefeitura fecharam as portas, deixando quase 2.500 alunos sem aulas.

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