O bailarino João Vitor Percilio, de 15 anos, ficou entre os oito premiados no Prix de Lausanne na Suíça. Percilio, que faz parte do Ballet Vórtice/Projeto Pé de Moleque de Uberlândia recebeu a sexta beka, uma bolsa integral que permite que ele escolha a escola de ballet que deseja estudar com todas as despesas pagas pelo Prix de Lausanne.
A escolha pode ser feita entre as mais de mais de 70 das mais prestigiadas escolas e empresas de dança do mundo, como a Royal Ballet (Londres), a Escola de Ballet de Hamburgo, o Ballet da Ópera de Paris Escola, a Académie Princesse Grace (Mônaco), a Academia de Balé Vaganova (St. Petersburgo), o Hong Kong Ballet, a Escola de Ballet da Austrália e o San Francisco Ballet Escola, que são associados ao Prix de Lausanne.
Desde o dia três de fevereiro, João Vitor está em Lausanne na companhia da professora Guiomar Boaventura, participando de aulas avaliativas e apresentações junto com os outros 79 bailarinos de 17 nacionalidades. Eles foram selecionados para participar da competição depois de seletivas por vídeo e seletivas presenciais, realizadas em Nova Iorque, nos Estados Unidos; São Petersburgo, na Rússia e Goiânia, no Brasil no ano passado.
Neste sábado (09/02), João Vitor participou das finais com outros 20 bailarinos de dez países diferentes. O bailarino de Uberlândia apresentou uma variação clássica do Ballet Coppelia e a coreografia contemporânea Furia Corporis. Gabriel Figueiredo, de 18 anos, outro bailarino brasileiro, também foi premiado com uma beka.
Para a professora Guiomar Boaventura, a premiação do aluno Percilio mostra “mais uma vez o poder transformador que a Arte tem em nosso país. Trabalho, trabalho, trabalho. Esse é o caminho”, disse ela.
No domingo (10/02), João Vitor Percilio e os outros bailarinos que participaram da competição terão o último compromisso em Lausanne: vão participar do Fórum de Networking, para se reunir com alguns dos representantes do Prix de Lausanne, escolas e empresas parceiras do concurso.