Na tarde desta sexta-feira, 5, os funcionários do transporte público de Uberlândia foram informados de que o salário de fevereiro seria parcelado em três vezes e pago até o dia 22 de março. Em protesto a decisão, os trabalhadores paralisaram as atividades no Terminal Central e nas estações de ônibus.

O comunicado de parcelamento dos salários foi divulgado pelas três empresas que cuidam do transporte público da cidade. Em meio a pandemia, os funcionários não gostaram do atraso no pagamento e pararam de trabalhar em protesto a decisão das empresas. Houve tumulto a aglomeração no Terminal Central. O problema foi tão grande que a Polícia Militar (PM) foi acionada para acalmar os ânimos dos usuários de ônibus que reclamavam da falta de veículos.

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Triângulo Mineiro (Sindett) e as empresas de transporte público de Uberlândia informaram que repudiam a ação ilícita realizada pelos motoristas. Eles afirmaram que a paralisação, além de ter ocorrido de forma ilegal em um momento crítico da saúde pública, colocou em risco os clientes que utilizavam o transporte no momento. “Em um panorama nacional no qual empresas estão parando de operar e demitindo funcionários, as empresas que atendem o transporte público em Uberlândia, mesmo com 50% da receita, têm buscado mecanismos para minimizar o impacto dessa redução de clientes na folha de pagamento”, dizia a nota.

Sobre o funcionamento do transporte, as empresas também informaram que as concessionárias estão se esforçando para regularizar o mais rápido possível, contando com a recomendação do Ministério Público e a conscientização dos motoristas. Eles afirmaram abrirão uma sindicância interna para apurar o caso e que os envolvidos serão responsabilizados pelo ato ilegal cometido.

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