Professores, alunos e funcionários da educação, em âmbito federal e estadual, se mobilizaram novamente nesta quinta-feira, 30, em Uberlândia. A pauta foi a mesma da manifestação realizada no dia 15 de maio: protestar contra o recente contingenciamento nas verbas da educação anunciado pelo Governo Federal.

Desta vez, os manifestantes saíram do Campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e percorreram as ruas da cidade até a Praça Tubal Vilela, onde se encontraram com representantes de várias categorias que já estavam no local. Além de protestarem contra o contingenciamento de verbas, os protestantes também aproveitaram o ato para se mostrarem contrários à reforma da Previdência.

Fernando Pereira, estudante de economia, lembrou que a medida anunciada pelo governo pode prejudicar bastante o funcionamento da UFU para o restante do ano.

“A sensação dos estudantes é de que a gente precisa lutar pra defender a educação. O próprio reitor da universidade falou que a gente só tem dinheiro até setembro. Isso preocupa todos os estudantes que desenvolvem suas pesquisas, que dependem de assistência estudantil, o Hospital Universitário. E é por isso que o clima dentro da universidade é de luta”, disse.

Um novo ato já está marcado para ocorrer no dia 14 de junho. No caso, será convocada uma greve geral de diversas categorias.

“Esse ato é uma continuidade do ato do dia 15 de maio, que foi um dos maiores ato de nossa história, aqui em Uberlândia e do Brasil também. No dia 14 de junho, teremos outro ato, que é uma greve geral de todas as categorias, de todos os sindicatos, todas as centrais sindicais contra a Reforma da Previdência e contra os cortes na educação”, disse Benerval Pinheiro, presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Uberlândia – Seção Sindical (Adufu-SS).

Outros 22 estados do Brasil e o Distrito Federal também realizaram protestos nesta quinta-feira.

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