Autoridades de saúde de Minas Gerais investigam se seis vítimas que contraíram a Covid-19 foram reinfectadas pelo vírus. Até o momento, não houve confirmação de recorrência do novo coronavírus no Estado.
Contudo, oito casos foram notificados e, até o momento, apenas dois descartados. Os demais estão sendo analisados pelo Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (CIEVS Minas), em parceria com a Fundação Ezequiel Dias (Funed) e regionais de saúde.
No início de setembro, Minas tinha três casos suspeitos de reinfecção da doença. As ocorrências dobraram em menos de 50 dias, mas, no período, o Estado também alterou o protocolo para identificar possíveis recorrências de contágio na mesma pessoa.
Agora, os moradores que já tiveram diagnóstico positivo da doença, mas que apresentam sintomas da doença após a recuperação, devem ser novamente testados. Antes de setembro, o exame não era recomendado.
De acordo com a SES, devem ser novamente testados todos que tiveram Covid-19 e apresentem quadro clínico suspeito em um período maior de três meses. Seguindo o protocolo, a secretaria deve ser notificada e as amostras coletadas enviadas à Funed, que fará sequenciamento genético para verificar a presença de mutações.
“Pelo protocolo, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) considera casos suspeitos de reinfecção aqueles em que a pessoa apresentou novo quadro clínico em período acima de 90 dias do primeiro episódio confirmado laboratorialmente”, explicou a pasta, em nota enviada nesta terça-feira (20).
A possibilidade de se infectar mais de uma vez pelo novo coronavírus vem sendo objeto de estudos ao redor do mundo. A Fiocruz, por meio da parceria entre o Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desenvolve pesquisa sobre o tema.
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