Uma pesquisa feita recentemente por cientistas da Universidade de Helsinque, na Finlândia, mostrou que trabalhadores que tiram poucos dias de folga ou sequer entram de férias possuem maior risco de morte prematura.

Este estudo, publicado no jornal Journal of Nutrition, Health & Aging, coletou dados de 1,222 empresários finlandeses ao longo de quatro décadas. Os pesquisadores descobriram que os trabalhadores que tiravam menos de três semanas de folga por ano tinham 37% de chances a mais de sofrer uma morte prematura nos próximos 30 anos.

E esses resultados podem ser aplicados para outros lugares do planeta. Um exemplo é o da dentista uberlandense Flávia Carvalho, que sentiu os efeitos de tantos anos sem descanso e vários afazeres no final de 2017.

“Venho de uma sequência de anos sem férias, sempre colocando compromissos em primeiro lugar. E quando chegou o final do ano, meu corpo deu todos os sinais. Comecei a entrar em pânico só de pensar que tinha de ir pro consultório no outro. Comecei a ficar assustada, cansada, sempre de mal humor e chorava a toa, coisa que não faço”, disse.

Assim, a dentista fez algumas mudanças em sua rotina, como praticar exercícios físicos, fazer pausas para almoço e organizar melhor sua agenda de compromissos. E recomenda a todos que façam o mesmo.

“Você começa a ver que você não ta descansando o suficiente e você começa a sentir dores, começa a sentir os problemas, e isso é consequência de toda correria nossa. Temos visto mulheres na faixa de 30 e poucos anos morrendo de infarto fulminante, e não tem sido pouco”, complementou.

Informações: Marina Caixeta

 

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