Mamão foi a fruta que apresentou o menor preço nas centrais de abastecimento. Os preços da batata, tomate e alface continuaram em baixa (Imagem: Claudio Fachel/Governo do Rio Grande do Sul)

Os preços da batata, tomate e alface continuam caindo na maioria das centrais de abastecimento mostra o 1º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Centrais de Abastecimento (Ceasas), desenvolvido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Houve aumentos pontuais em alguns estados. De acordo com o estudo, as hortaliças que apresentaram alta nas cotações em praticamente todos os mercados foram a cebola e cenoura, o que já é fato característico para o período.

Já entre as frutas, o grande destaque de queda de preços no período foi o mamão, que teve aumento da oferta em vários mercados e pouca demanda, em virtude das festas de fim de ano e da maior competição com outras frutas tradicionalmente solicitadas nessa época, o que contribuiu também para o aumento da exportação desse produto.

Em sentido contrário, a banana e a laranja apresentaram tendência de alta de preços em grande parte dos mercados, sendo que a laranja continua escassa nos entrepostos atacadistas. Por sua vez, a melancia apresentou aumento de oferta em todos os mercados em relação ao período anterior, mas com preços ainda sem uma tendência definida.

Neste mês, além das frutas e hortaliças analisadas regularmente pelo Prohort, outros produtos importantes na composição do quadro alimentar do consumidor apresentaram, da mesma forma, queda nas cotações. Dentre as hortaliças, destacam-se as reduções na média de preços da abóbora (4%), couve-flor (12%), moranga e mandioquinha (18%), quiabo (22%), berinjela (24%), jiló (26%), batata-doce (28%) e espinafre (42%).

Em relação às frutas, importantes quedas de preços foram registradas para a goiaba (7%), melão (14%), uva (21%), manga (22%), caqui e tangerina (24%), pêssego (29%), limão (31%), ameixa (45%), amora (58%) e nectarina (63%).

Dados consolidados

Com o fechamento dos dados do último mês de 2016, o Boletim informa também a quantidade e o valor da comercialização de hortigranjeiros realizada durante todo o ano.

A consolidação desses números evidencia uma redução de 3,26% no volume comercializado em relação a 2015, e um aumento de 14,72% no valor total nesse segmento da comercialização de produtos in natura, o que pode ser explicado por fatores climáticos e econômicos da atualidade brasileira.

Portal Brasil

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