Algumas pessoas têm o hábito de atear fogo em terrenos baldios, atividade que fica mais constante a partir dos próximos meses, quando a vegetação tende a ficar mais seca devido à diminuição das chuvas.

A prática pode acarretar em consequências graves. Isso porque as queimadas afetam a comunidade de várias formas. Segundo o assessor técnico Anderson Alves de Paula, da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbanístico da Prefeitura de Uberlândia, um dos problemas é a falta de controle do que é atingido pelas chamas. “O incêndio compromete toda a vegetação do entorno e pode danificar a rede elétrica, os imóveis vizinhos e até automóveis que estão estacionados próximo à área. Os animais também são prejudicados por terem seu habitat atingido e correm o risco de morrer por causa do fogo. Além do mais, a fuligem gerada prejudica o sistema respiratório e causa doenças, criando aí um problema de saúde pública”, explica.

Anderson Alves aproveita ainda para lembrar que as chamas não são a solução para acabar com o mato ou eliminar resíduos de roçagem. “O fogo não mata as raízes. Em outras palavras, o calor causa stress e faz com que as plantas se desenvolvam muito mais rápido do que o normal”, disse. A técnica, também usada para acabar com o que é depositado inadequadamente em lotes vagos, causa outros tipos de transtornos. “O fogo causa o aparecimento de animais peçonhentos nas residências, uma vez que são obrigados a sair de seus esconderijos e procurar um novo abrigo”, salientou o assessor técnico.

Lixo também causa incêndios

O lixo descartado incorretamente em terrenos baldios também pode causar problemas. Bitucas de cigarros, fósforos, vidros, papéis e espelhos são alguns dos itens que podem iniciar incêndios na vegetação seca. “Um pequeno pedaço de vidro já é suficiente para fazer com que os raios solares que incidem na vegetação deem inicio às queimadas. Por isso é importante que a população faça o descarte correto do lixo e nos ajude nessa luta contra as queimadas”, reitera Anderson.

Um aliado para evitar queimadas

As atividades desenvolvidas pelas equipes do Mutirão Cidade Limpa também contribuem para que não hajam queimadas. Em sua primeira etapa, com duração de 90 dias, a força-tarefa realizou serviços emergenciais em pontos considerados críticos. Um levantamento da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbanístico revela que foram recolhidas quase 16 mil toneladas de resíduos (entulhos e massa verde) das ruas e avenidas neste período. Além disso, mais de 4 mil bueiros e bocas de lobo foram limpos. Um trabalho que contou com o auxílio de mais de 40 caminhões, tratores e outros equipamentos.

No começo deste mês, uma segunda etapa do programa teve início com a proposta de voltar aos bairros e reforçar o trabalho já executado. Até quinta-feira (27), foram recolhidas mais de 4 mil toneladas de entulho e 1.231 toneladas de massa verde (proveniente de capinas e roçagens). Cerca de 2.200 bueiros e bocas de lobo receberam limpeza e o volume de 47 caminhões foi coletado pelo Cata-Treco. Vinte e duas praças receberam serviços de capina e roçagem

Para ajudar a evitar esses problemas, a prefeitura informou que oferece serviços permanentes para a limpeza urbana de Uberlândia, como coleta seletiva e de lixo domiciliar, além dos EcoPontos e do caminhão Cata Treco. E o trabalho ganha reforço com o Mutirão Cidade Limpa, que reúne vários profissionais em uma força-tarefa para realizar, por exemplo, capina e roçagem em lotes vagos, canteiros de vias públicas e praças. Mesmo com todas essas iniciativas por parte do Município, a

Não provoque queimadas! Em caso de incêndio, ligue 193 (Corpo de Bombeiros), 190 (Polícia Militar) ou 199 (Defesa Civil).

Prefeitura de Uberlândia

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