A partir de 0h deste sábado, dia 9 de fevereiro, a tarifa do transporte coletivo de Uberlândia volta a ser R$ 4,30. A informação foi dada ao vivo pelo secretário de trânsito e transportes Divonei Gonçalves na rádio Nossa Cidade, da Prefeitura Municipal, agora, às 12h30 de hoje.
Segundo Divonei, uma nova liminar foi expedida pela justiça hoje, acatando o reajuste proposto de R$ 0,30.
“Nós (Prefeitura) fizemos um cálculo tarifário, através do conselho de transportes. A ideia é seguir os trâmites sempre da forma transparente e correta. Senta-se com o conselho, discute-se, apura-se os cálculos, sempre foi feito assim, a vida toda. Depois disso leva para julgamento dessa questão e todos fazem avaliação, enfim, a tarifa foi apurada com relação a essa variação de preço. O estudo técnico tem um padrão. Tivemos problema com óleo diesel, salários, renovação de frotas, passageiros, aumento de quilometragem, enfim. isso tudo soma um valor que teve o resultado da tarifa de R$ 4,30. Teve uma liminar que mandou recuar esse valor para o valor antigo (R$ 4). Agora nós conseguimos uma liminar no tribunal, onde foi acatado este estudo que a secretaria fez e propôs e determinou que a tarifa volta ao valor que tinha sido proposto, de R$ 4,30.”
Segundo Divonei Gonçalves o parecer foi favorável devido às informações corretas anexadas à proposta de reajuste.
O passe integral de ônibus em Uberlândia operava em R$ 4 desde o ano passado. No dia 25 de janeiro a prefeitura publicou no Diário Oficial do Município o reajuste para R$ 4,30, valor que começou a ser praticado dia 28.
No domingo seguinte, dia 3 de fevereiro, a justiça expediu uma liminar suspendendo o reajuste, sob a alegação de que o aumento de 7,35% foi bem acima da inflação, que fechou 2018 em 3,75%, além de que a prefeitura e as empresas de ônibus não levaram em conta as demissões em massa dos cobradores, desde 2016, que deveriam incidir nas planilhas de custo.
Em sua defesa, a prefeitura informou que o aumento de R$ 0,30 no valor integral foi baseado na planilha de custos que considerou todos os impactos das empresas para o ano de 2019, como por exemplo: a renovação da frota de 60 veículos pelo Sorriso de Minas e 40 pela Autotrans, o aumento de quilometragem em virtude dos novos conjuntos habitacionais, o aumento salarial, a gratuidade do idoso de 60 a 65 anos, a queda no número de passageiros e o aumento do preço de insumos como combustível, recapagem, etc.