O segundo Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) do ano de 2019 registrou 1,3% de infestação do mosquito Aedes Aegypti – transmissor da dengue, zíka vírus, chikungunya e febre amarela.

No mesmo período do ano passado a taxa verificada foi de 4%. Mesmo com um índice bem menor, a situação ainda é de alerta para possíveis surtos das doenças transmitidas pelo Aedes. Lembrando que o último boletim epidemiológico apontou mais de 30 mil casos prováveis de dengue e 20 mortes confirmadas pela doença em Uberlândia. A incidência é considerada altíssima pela Secretaria de Estado de Saúde de MG.

Foram visitados 12.847 imóveis em todos os bairros de Uberlândia pelos agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Ao todo, 84% dos focos do mosquito estão nas residências, 9% nos comércios e os terrenos baldios acumulam apenas 2% do material encontrado.

Segundo o Município, os levantamentos de abril e agosto não foram realizados por orientação do Ministério da Saúde.

Dos criadouros positivos para o Aedes aegypti no interior dos domicílios, 17% estão dentro das casas e 83% nos quintais. De acordo com o levantamento, foram encontrados focos nos ralos (18,5%), pratos de plantas (11%), vasos de plantas (9%), tanques (7,5%) e tambores (6,5%).

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