Para o avanço dos estudos na áreas da saúde, mais especificamente na anatomia humana, existe um complemento para os livros que é fundamental. E em Uberlândia o departamento de anatomia recebe doações importantes por meio de um projeto.

Trata-se Do Projeto Além da Vida, da Universidade Federal de Uberlândia, com o objetivo de contribuir com o ensino nas áreas da saúde. Ele sugere além das tradicionais formas de despedida dos parentes após a morte, que é com o enterro ou cremação, outro destino possível é a doação dos corpos para pesquisas.

A UFU já mantém há dois anos o projeto Além da Vida, que é realizado pelo Departamento de Anatomia Humana do Instituto de Ciências Biomédicas.

Normalmente são recebidos corpos de pessoas consideradas “indigentes”, aquelas que não tinham documento de identificação. Mas esses casos têm diminuído, por conta da identificação por DNA.

É possível, doar partes do corpo, como órgãos, por exemplo.

Atualmente, o projeto é mantido principalmente por doações voluntárias. Para isso é preciso ter mais de 18 anos e manifestar o interesse em vida, porque após a morte a decisão é dos familiares.

A pessoa deve entrar em contato com o departamento de anatomia humana da UFU na Avenida Pará, n. 1720, bloco 2A, no Campus Umuarama.

A doação não impede a família de realizar cerimônias póstumas. É permitido realizar o velório e, após o ato, o corpo deve ser encaminhado para a Universidade. Após a doação, não é possível fazer visitas, já que o corpo é utilizado somente para estudo e, assim, as únicas pessoas que têm acesso são estudantes, técnicos e professores.

Não podem ser doados corpos nos casos de óbitos causados por acidentes traumáticos: como homicídio, suicídio ou acidentes de trânsito, pois ficam sob domínio do estado.

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