Uma jovem universitária de Uberlândia conseguiu o direito de realizar as provas finais do 10º período da Faculdade no hospital. Mas foi preciso levar o pedido na justiça para essa liberação que só saiu ontem, depois de uma semana.
O resultado da audiência de conciliação realizada pelo Ministério Público (MP) foi que a estudante de Direito Elizabeth Cristina Almeida, de 22 anos, poderá fazer as provas onde ela estiver passando por tratamento contra o câncer, seja em casa, ou no hospital, como explica a advogada da família.
A audiência contou com a presença do Procurador-Geral da República, Cléber Eustáquio Neves. A advogada Mariana Lopes esclarece que só procurou a Justiça, porque a faculdade negou vários pedidos da estudante e dela própria para realização das provas fora da sala de aula.
Maria Aparecida Souza Silva é mãe de Elizabeth e cuida constantemente da filha que está internada em um hospital particular de Uberlândia. Ela só saiu da unidade de saúde para acompanhar a audiência. Ela também comenta sobre a expectativa da filha em poder fazer as provas.
As provas serão aplicadas por meio eletrônico, de acordo com o que foi estabelecido na audiência. A faculdade estará sujeita à multa em caso de descumprimento.
Elizabeth foi diagnosticada com câncer há poucos meses. A jovem está no 10º período de curso de direito e está internada em uma sala especial com isolamento por recomendação médica. O caso ganhou repercussão nas redes sociais. E, Elizabeth, por meio de um vídeo que circula na internet, faz um agradecimento.
Por meio de nota, a Esamc informou que “a instituição declara estar feliz com a proposta do Ministério Público, que veio ao encontro do desejo da instituição, que sempre foi o de atender à aluna mantendo a qualidade acadêmica”.
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