O Aquário Municipal de Uberlândia, tradicional ponto turístico da cidade localizado no Parque do Sabiá, foi oficialmente desativado. O encerramento definitivo foi confirmado pela publicação no Diário Oficial do Município (DOM) de 15 de outubro, que formalizou a doação dos peixes remanescentes no local.
O aquário estava fechado ao público desde o início da pandemia de Covid-19, totalizando mais de quatro anos inativo. O local, que chegou a receber cerca de 90 mil visitantes por ano, era um símbolo de lazer e educação ambiental para gerações de uberlandenses.
A doação dos animais marca o fim oficial das atividades do aquário. Segundo informações, foram repassados 141 animais de diversas espécies ao Clube de Caça e Pesca Itororó de Uberlândia. Entre as espécies dos peixes doados, estão: pirarucu, tambaqui, pintado real, piauçu, tilápia, pirarara, pacu e curimbatá.
Os animais estavam temporariamente abrigados no tanque 4 do setor de Aquicultura da Secretaria Municipal de Agronegócio (Smagro), responsável pela gestão do aquário desde 2017. A doação tem como finalidade o repovoamento e o enriquecimento ornamental dos lagos do clube, além de promover ações de educação ambiental e preservação da fauna aquática.
A Smagro informou que o processo de desativação e transferência dos peixes é gradual e planejado, e que o espaço que abrigava o aquário agora sedia o Núcleo de Aquicultura, focado na implementação de políticas públicas de fomento à piscicultura no município.
A Prefeitura de Uberlândia não divulgou a data exata da decisão de encerrar o aquário permanentemente, nem apresentou os motivos específicos para a medida após o longo período de fechamento.
O Aquário Municipal funcionou por 25 anos, abrigando uma coleção de 41 espécies de peixes nativos e ornamentais, além de tartarugas e rãs. A estrutura contava com 36 aquários mantidos por uma equipe especializada, composta por veterinários, técnicos em agropecuária e zootecnistas.
As espécies mais admiradas pelo público, como as carpas coloridas, tambaqui, pirarucu e pintado real, agora terão um novo lar após a decisão que encerra a história do tradicional ponto turístico.
