A cefaleia, comumente conhecida como “dor de cabeça”, é uma das principais doenças que atinge a população atualmente. Disfunção vascular, depressão alastrante cortical (DSC), ativação das vias vasculares do trigêmeo e estados pró-inflamatórios e oxidativos são fatores fundamentais no desenvolvimento da cefaléia.

Foi levantada a hipótese de que a dieta pode afetar as dores de cabeça por meio de múltiplos mecanismos, benéficos em alguns casos e prejudiciais em outros. Várias intervenções dietéticas demonstraram efeitos positivos na prevenção e tratamento de dores de cabeça.

Portanto, há um interesse crescente em entender a relação entre dieta e cefaléia para possível aplicação em seu manejo. Neste artigo, apresentamos as principais correlações na literatura científica sobre padrões alimentares e dores de cabeça: veja abaixo.

Muitas vezes, certos alimentos podem provocar dores de cabeça, saiba alguns deles:

 

Portanto, se a dor de cabeça de uma pessoa ocorre depois de comer pelo menos 50% após o consumo de algum alimento é necessário observar, é melhor que seja feita uma dieta de eliminação (eliminando gatilhos alimentares em pacientes) é eficaz no alívio dos sintomas e na redução da frequência da dor de cabeça.

No entanto, uma vez que as dietas de eliminação acarretam o risco de deficiências alimentares, é necessária uma abordagem individualizada.

É muito importante conhecer os gatilhos alimentares de quem sofre de dor de cabeça para desenvolver uma alimentação consistente que funcione a seu favor, sempre individualizada.

Estudos mais robustos ainda são necessários para a aplicação clínica das intervenções dietéticas descritas até o momento. Portanto, a abordagem principal deve incluir uma dieta saudável, bem como outros componentes do estilo de vida: hidratação adequada, bom sono, relaxamento e exercícios respiratórios, etc.