Projeto da área de Ciências Humanas terá sua apresentação no dia 26 de junho durante a edição 2021
O Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) tem 1(um) projeto finalista da edição 2021 da Feira Brasileira de Jovens Cientistas (FBJC 2021). Oriundo do Campus Patos de Minas, o projeto intitulado “Black Mirror e suas representações de nossos tempos – tecnologia e distopias cotidianas” tem autoria de Júlia Camargos Magalhães, estudante do curso técnico integrado em Mineração.
Conforme regulamento e programação da FBJC, os finalistas apresentarão os projetos no sábado, 26 de junho, das 13h30 às 16h30, pelo Google Meet e com possível transmissão pelo canal do evento no Youtube. As apresentações ocorrerão em salas de videoconferência abertas ao público. As salas serão organizadas por área e, a cada turno, várias áreas apresentarão simultaneamente os projetos. Após a apresentação dos projetos, os trabalhos poderão receber feedbacks diretamente do público e de autores dos demais projetos, de modo a contribuir para a evolução dos pesquisadores e respectivos projetos
Para a estudante Júlia, a participação como finalista da FBJC 2021 é uma grande oportunidade para sua vida acadêmica. “Participar da Feira Brasileira de Jovens Cientistas, de início, não foi algo que centrei a minha total atenção. Mas então fui pesquisar a fundo sobre o reconhecimento nacional da FBJC, além de adquirir um grande respeito pela missão dessa feira: expandir e incentivar o olhar científico dos jovens brasileiros. Então, com apoio do meu orientador, acabei me inscrevendo com o intuito de representar o IFTM e, principalmente, o meu campus [Patos de Minas]”. A estudante gravou um vídeo explicando o desenvolvimento e objetivos do projeto. Ele está disponível no canal do Youtube da FBJC 2021.
Sob a orientação do professor Luís Fernando Tosta Barbato, o projeto de pesquisa foi inscrito na FBJC 2021 porque se trata de um evento nacional e permite importantes discussões sobre o projeto e um alcance de público mais amplo. “A ideia para essa pesquisa surgiu a partir de questionamentos que são muito próprios de nosso tempo, pois trata de tecnologia, distopia e cotidiano. A ideia é fazer uma análise crítica de como essa tecnologia, cada vez mais presente em nossas vidas, e da qual cada vez somos mais dependentes, contribuiu para que o indivíduo se deparasse com cenários muito diferentes daquele que o desenvolvimento tecnológico prometia”, explicou Barbato.
Luís Fernando também esclareceu que é importante trabalhar temas para se compreender os dias de hoje, os quais ganharam força com o crescimento da internet e das redes sociais. “A série Black Mirror traz uma série de simbologias sobre a relação entre o ser-humano e a tecnologia, abordando temas como a cultura do cancelamento, a polarização política, a profusão de fake news e as bolhas sociais, de maneira a entendermos como esses fenômenos contribuem para um mal-estar que parece minar as promessas do desenvolvimento tecnológico”, disse o professor.
A programação completa da FBJC pode ser acessada na página do evento.
Sobre a Feira Brasileira de Jovens Cientistas
A Feira Brasileira de Jovens Cientistas (FBJC) é a primeira feira científica totalmente virtual do Brasil. Além de facilitar o acesso a oportunidades científicas a estudantes de Ensino Médio, o evento integra, desenvolve, conecta e valoriza o potencial dos jovens cientistas e o impacto de todos os projetos. Dessa forma, a iniciativa conceituada, planejada e realizada por jovens pesquisadores fomenta a produção científica no Brasil e contribui para a visibilidade da iniciação científica no Ensino Médio.
Dentre os objetivos da feira, destacam-se: divulgar projetos científicos realizados por estudantes brasileiros de Ensino Médio, localizados tanto em escolas situadas em território nacional quanto no estrangeiro, facilitando o acesso a eventos e oportunidades científicas; lapidar e auxiliar no aprimoramento de projetos científicos realizados por jovens cientistas e contribuir para o desenvolvimento do jovem pesquisador; conectar jovens cientistas e possibilitar a troca de conhecimentos, integração e discussão entre eles, universidades, empresas, professores e pesquisadores de todo o Brasil; e valorizar os estudantes de Ensino Médio e suas pesquisas científicas, assim como reconhecer projetos inovadores, autorais, relevantes e embasados na metodologia e rigor científicos.