Ano de 2021 terminou com 18,7 óbitos por 100 mil habitantes; idosos são maioria

A mortalidade por hipertensão arterial no Brasil atingiu a maior taxa dos últimos dez anos. Segundo levantamento do Ministério da Saúde, em 2021, foram registrados 18,7 óbitos por 100 mil habitantes. O número vem aumentando significativamente desde 2019, quando ainda eram contabilizadas 12,6 mortes por 100 mil habitantes.

A alta mais expressiva de mortalidade por hipertensão arterial ocorreu em idosos. Em 2019, as faixas etárias de 60 a 69 anos, 70 a 79 anos e 80 anos ou mais, apresentavam, respectivamente, 28,1, 69,6 e 283,2 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2021, esses números saltaram para 41,4, 97 e 381,7 mortes por 100 mil habitantes.

Embora também tenha relação com fatores genéticos, o consumo de alimentos ricos em sal e a falta de exercícios físicos contribuem para o desenvolvimento da doença, assim como o tabagismo e o consumo de álcool. Quando detectada, a hipertensão arterial pode ser tratada com medicamentos, em conjunto com um estilo de vida mais saudável.

Para evitar o aparecimento da doença é importante, os especialistas aconselham: