Vão a júri popular nesta quinta-feira, 21 de fevereiro, quatro réus do caso do homicídio de Greiciara Belo Viana, de 19 anos, grávida de 9 meses, em agosto de 2016. Dois envolvidos já foram condenados no dia 27 de julho de 2017, em um julgamento que durou aproximadamente 10 horas. A travesti Lucas Matheus Silva, de 23 anos, conhecido como Mirela, pegou 19 anos e 8 meses de prisão. Já Jhonatan Martins Ribeiro de Lima, de 25 anos, foi condenado a 25 anos e 9 meses.
Agora os demais réus vão passar pelo crivo do júri popular de Ituiutaba, onde o crime aconteceu. São eles: a mandante Shirley de Oliveira Benfica, a enfermeira Jacira Santos de Oliveira, Michel Nogueira de Oliveira e Luís Felipe Morais.
Greiciara estava grávida de nove meses e morava em Uberlândia com a família. O corpo da vítima foi encontrado dois dias depois do crime boiando em uma represa na cidade de Ituiutaba. Ela teria sido sedada com éter e o bebê retirado da barriga da mãe sem anestesia, em uma cesariana clandestina. Greiciara estava viva e em alguns momentos acordada, sentindo todas as dores do procedimento criminoso.
Depois da retirada do bebê, uma menina, Greiciara foi enforcada até a morte. O corpo dela enrolado em uma tela de arame com pedras para que afundasse na represa em que foi jogado. De acordo coma as investigações, Shirley de Oliveira Benfica foi a mandante do crime. Ela simulou uma falsa gravidez para sustentar o relacionamento com o namorado e precisava de um bebê.
A menina foi encontrada na casa da babá contratada por Shirley, em Uberlândia. Após exame de DNA para comprovar parentesco, a menina foi entregue à avó materna, Andreia Maria Belo, que deu o nome de Alícia Marianny à netinha.
Ao todo seis pessoas estão presas e foram indiciadas por homicídio quadruplamente qualificado.
Relembre: