Depois de quase cinco meses, o jovem que foi brutalmente espancado por dois homens enquanto aguardava para entrar no serviço na área central de Uberlândia, ainda não retornou ao trabalho. O rapaz quer justiça. A dupla que aparece nas imagens de segurança agredindo o Rosivan Pinheiro de Souza, de 21 anos, ainda estão presos.
O jovem foi covardemente agredido e baleado à queima-roupa ao ser confundido com uma pessoa que estava em uma boate horas antes e teria se envolvido em uma confusão com os agressores. Ele trabalha como repositor em um supermercado na Avenida Floriano Peixoto.
O rosto ainda traz o semblante de quem viveu os piores momentos da sua vida. Até hoje Rosivan não se esqueceu do que aconteceu e agradece estar vivo.
As imagens mostram as sequências de socos e chutes, sem qualquer chance de defesa da vítima. O rapaz achou que se tratava de um assalto. Se não bastassem as agressões físicas sofridas, Rosivan ainda levou dois tiros. A todo momento ele pensava que ira morrer.
Na época os rapazes acusados de cometer a barbaridade foram presos. Rosivan participou da audiência de instrução que aconteceu na última sexta-feira, 1º de março. Nesta fase, tanto a defesa como acusação são ouvidas, o juiz colhe os depoimentos e posteriormente em outra audiência decide se os réus vão a júri popular.
Trabalhador é confundido com agressor e acaba brutalmente agredido e baleado em Uberlândia
Jovem brutalmente agredido ao ser confundido quer justiça e voltar a trabalhar
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