Na madrugada deste sábado, 27, dois jovens morreram e um terceiro ficou gravemente ferido após uma ocorrência que ainda é um mistério para a Polícia Militar (PM) de Uberlândia. O boletim policial foi fechado como duplo homicídio, pois uma das vítimas que morreu apresentava uma perfuração de tiro no peito e traumatismo craniano, e a outra, um menor de 16 anos, sofreu traumatismo craniano grave e morreu no local.
O cenário na Avenida Orlandina Ondina, no cruzamento com a Rua Professoria Josiany França, no Bairro Ipanema, era de um grave acidente envolvendo um carro de passeio e duas motocicletas. O sobrevivente do acidente, Leandro Borges Messias, que é filho de um policial militar, passava pelo local e foi atingido pelo Gol. A moto dele ficou completamente destruída e Leandro sofreu fraturas expostas nas duas pernas. Ele foi socorrido consciente, porém com gravidade nos ferimentos. Seu estado é grave, porém estável.
Segundo o Cabo Messias, o relato do filho Leandro é de que ele seguia pela via principal, quando foi atingido pelo Gol e caiu metros à frente. Ele não soube dizer o que aconteceu com as outras vítimas.
Diego André Perez Áquila conduzia outra moto, vermelha e na garupa estava o adolescente. Diego André levou um tiro no peito, não se sabe se antes ou depois da colisão com o carro e a queda da motocicleta. Após a queda ele também teve trauma de crânio.
Com chegada do Corpo de Bombeiros, Diego André ainda respirava, mas estava inconsciente. Foi feita manobra de ressuscitação cardiopulmonar e ele foi encaminhado até o Pronto-Socorro da UFU, onde não resistiu aos ferimentos.
O garupa da moto, menor de 16 anos, morreu no local com trauma de crânio grave. Não houve chances de salvamento.
O motorista do veículo Gol, após provocar o acidente com a dupla, ainda atingiu o filho do PM, e fugiu à pé, abandonando o automóvel. A Polícia Militar (PM) consultou a placa e foi até a casa do possível dono do veículo, mas ninguém foi encontrado, não sendo possível constatar se o proprietário é o autor do acidente.
O caso ficará a cargo da Polícia Civil, para ser feita a verificação do crime.
Carolina Vilela – Videorreportagem: Bruno Rocha