Eugênio passou 17 anos preso injustamente por estupro ao ser confundido com o ‘maníaco do Anchieta’

Entenda o caso “maníaco da Anchieta”
Agosto de 1995, uma série de estupros aconteceu em Belo Horizonte, um homem chamado Eugênio Fiúza foi preso  sem mandado de prisão, sob a alegação de ter sido reconhecido por uma das vítimas do estuprador.
Eugênio foi levado à delegacia, outras vítimas o apontaram como autor do crime. Isso motivou seu indiciamento e posterior condenação em cinco processos. Ele alegou ainda que confessou os crimes mediante tortura, física e psicológica.
Somente em 2012, Pedro Meyer Ferreira Guimarães, o verdadeiro autor dos crimes,  é preso pela justiça.
Eugênio, solicitou então, junto a Justiça a revisão criminal de suas cinco condenações e ver reconhecida sua inocência, além de obter indenização por danos morais e existenciais.
Em audiência realizada nesta terça-feira (27), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou o estado a pagar R$ 2 milhões de indenização a Eugênio Fiúza de Queiroz, hoje com 71 anos.
Além da indenização, a 7ª Câmara Cível determinou o pagamento de pensão mensal vitalícia de cinco salários mínimos por danos materiais a Eugênio.
A decisão desta terça-feira cabe recurso. Em nota, a Advocacia-Geral do Estado (AGE) informou que vai aguardar a publicação do acórdão e se manifestar nos autos.

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