O ex-sargento da Polícia Militar de Minas Gerais Clóvis Durade Cândido, expulso da corporação em Uberlândia depois de ser acusado de matar a ex-mulher com 13 tiros de pistola calibre .380 no ano de 2015, pode sair livre da prisão nesta sexta-feira, 12.
Passaram-se quase quatro anos do crime que chocou toda a região, porque foi flagrado por câmeras de segurança. Agora, o ex-militar vai a júri popular. Na época o sargento Durade confessou tudo e foi internado por 11 dias no setor de psiquiatria do HC-UFU.
O advogado de defesa, Júlio Antonio Moreira, informou que o réu fazia tratamento psiquiátrico de 2 a 3 anos antes do assassinato da professora Veridiana Rodrigues Carneiro, de 36 anos, registrado em 28 de outubro de 2015 no meio da rua, na Avenida Dr. Laerte Vieira Gonçalves, Bairro Santa Mônica. Conforme informações do advogado de defesa, Durade teria, inclusive, chegado a devolver por duas vezes à corporação a arma que usava fora do trabalho, mas teve a mesma restituída, pois segundo o batalhão da PM, estaria apto a portá-la.
Com base no tratamento psiquiátrico, o HC forneceu um laudo médico informando considerando Clóvis Durade como semi-imputável, ou seja, ele não estaria em gozando de plena faculdade mental quando cometeu o crime.
Nossa equipe conversou com o advogado criminalista Adriano Parreira e, segundo ele, caso o corpo de jurados acate o laudo do HC, o acusado terá a pena obrigatoriamente reduzida entre 1 e 2 terços, podendo inclusive sair livre ainda hoje, diretamente do Fórum, com um alvará de soltura.
Confira nas entrevistas exclusivas com o advogado criminalista Adriano Parreira, e o advogado de defesa de Durade, Júlio Moreira.
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