O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) cumpriu, nas primeiras horas da manhã desta terça-feira, 27, diversos mandados de prisão e de busca e apreensão pela 5ª fase da Operação Fênix, deflagrada no final do ano passado. A ação foi conduzida nas cidades de Uberlândia e Araxá.
Ao todo, foram expedidos 14 mandados de prisão preventiva contra delegados, investigadores e escrivães da Polícia Civil e empresários de Uberlândia, e outros 14 mandados de busca e apreensão.
Os suspeitos são acusados dos crimes de corrupção ativa e passiva, pagamento de propina, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e obstrução de justiça.
Os mandados de prisão preventiva dos suspeitos que não integravam os quadros da Polícia Civil foram cumpridos pela Polícia Militar (PM). No Bairro Alto Umuarama, os empresários do ramo de compra e venda de veículos, Carlos Henrique Ferreira e Juliano Magalhães da Silva foram presos.
Marco Emilio Neme Ferreira Hamu, proprietário de um ferro velho no Bairro Osvaldo Rezende, e uma mulher, identificada apenas pelas iniciais F.P.A. e que seria companheira de um suspeito detido anteriormente, também foram presos pela PM.
Já com relação aos suspeitos que integram o quadro de funcionários da Polícia Civil, os mandados de prisão preventiva foram cumpridos por sua própria corregedoria. Dos sete suspeitos, apenas dois foram presos: os investigadores Davi Silva Ostrowski e José Amadeu dos Santos.
Desta forma, os delegados Hugo Leonardo Marques de Jesus (estacionado em Uberlândia) e Sandro Montanha de Souza Negrão (estacionado em Araxá), o escrivão Leandro Marques de Mello e os investigadores Alisson Reis Santana e Dioges Martins Ramos, que tiveram suas prisões preventivas decretadas, são considerado foragidos pelo Gaeco.
Já os outros três mandados de prisão preventiva expedidos não precisaram ser cumpridos, pois os suspeitos foram presos anteriormente: Kenny Cassiano Jorge, que está no Presídio Jacy de Assis e é companheiro de F.P.A., e os investigadores Rogério Bonfim de Almeida e Petrônio Simões de Lima Junior, que se encontram na Casa de Custódia da Polícia Civil.
Em nota, o Gaeco informou que também realizará investigações para apurar se houve o vazamento de informações a respeito da 5ª fase da Operação Fênix, por conta do baixo número de prisões preventivas que foram devidamente cumpridas.
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