O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais procuraram por quase 36 horas pela tripulação de um helicóptero que caiu na área rural de Espírito Santo do Dourado, na região Sul de Minas Gerais, na noite deste sábado, 16. Os dois ocupantes morreram.

O acidente foi às margens da MG–179, em região de difícil acesso. O helicóptero explodiu e pegou fogo. Uma cratera foi formada no local da queda e os corpos do piloto, Luiz Gustavo Soares, e do proprietário da aeronave, Márcio Bissoli, que é CEO do grupo de mineração Bauminas não foram encontrados.

Pela disposição dos destroços, os militares acreditam que a aeronave chocou-se frontalmente na montanha, abrindo uma cratera, e que as vítimas podem estariam realmente embaixo das ferragens. As buscas foram retomadas nesta segunda-feira, às 7h.

Já a esposa do piloto, Juliana Hipólito, que também pilota aeronaves, ainda tinha esperança de que eles pudessem ter se ejetado antes de cair, pois já haviam passado mais de 36 horas do acidente. No entanto, no final desta manhã os corpos foram encontrados.

A aeronave decolou de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, com destino ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP).

Moradores da região avistaram fogo na aeronave e acionaram os bombeiros às 19h40. O acidente foi confirmado pelos primeiros militares que chegaram ao local da queda, um morro com cerca de 200 m de altura. Outras duas equipes também participaram dos trabalhos.

O último contato do piloto foi informando problemas mecânicos e dificuldades para pouso. Ele não chegou a acionar o código de emergência porque, logo que declarou a situação, reportou que estava caindo e desapareceu do radar.

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