O delegado de homicídios da Polícia Civil de Uberlândia, Fábio Ruz, pediu a prisão preventiva de Marcos Wynícius Cotrim, de 24 anos, que confessou ter cometido o duplo homicídio de Flávio Eduardo Pacheco Silva, de 42 anos, e Valdomiro Ferreira Pacheco, de 23, em um bar no Bairro Brasil, em Uberlândia, no dia 17 de fevereiro. O pedido foi considerado um alívio para a família das duas vítimas.
Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 7, Ruz explicou que a justiça deferiu seu pedido para decretar a prisão preventiva de Cotrim. No entanto, o principal suspeito do crime ainda não foi encontrado e já é considerado foragido.
“O trabalho da Polícia Civil foi feito, já representamos pela prisão preventiva dele, que foi deferido pela autoridade judiciária. Nós iniciamos algumas diligências pra localizá-lo, o que não foi possível. No momento, ele encontra-se foragido. Por isso, a gente pede pra população que quem tiver qualquer tipo de informação, elas serão processadas e trabalhadas pela polícia para que possamos dar fiel cumprimento ao mandado de prisão”, disse.
Ruz também colheu o depoimento de alguns familiares das duas vítimas do crime. Ludimila Malta, viúva de Valdomiro e que está grávida de nove meses, disse que o pedido de prisão preventiva de Cotrim já traz um sentimento de alívio para a família. “O fato da justiça ter feito a parte dela já nos acalma. Por que estava com um certo sentimento de impunidade”, disse.
“Nós saímos daqui aliviados, sabendo que a Polícia Civil está, assim como ele (Fábio Ruz) disse, dia e noite cumprindo o trabalho dele, até nos dias de folga, pra poder efetuar a prisão e fazer valer a justiça”, complementou Jurandir Ribeiro, advogado da família.
Já Flávio Teixeira, advogado de Marcos Wynícius Cotrim, admitiu que não sabe o paradeiro do seu cliente e que isso pode dificultar sua estratégia de defesa.
“Não tenho contato com ele, atualmente, em sua localização. Porém, mantenho contato com os familiares, que sempre estou noticiando o andamento dos trabalhos. Dificulta realmente o trabalho da defesa, mas ele também tem o direito de não se apresentar nessa situação em que se encontra”, explicou.
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