Um homem, de 52 anos, morador de Canápolis, no Triângulo Mineiro, é procurado pela Polícia, que investiga um crime de estupro de vulnerável supostamente cometido por ele. Os relatos da vítima são impressionantes e apontam que ela foi obrigada a fazer sexo oral, além de ter sido violentada com as mãos e o pênis do autor.
De acordo com a Polícia Civil, a violência foi tão grande que a vítima, que é sobrinha do suspeito e tem apenas 7 anos de idade, perdeu a virgindade.
O crime aconteceu na casa da avó da menina. Numa noite, por volta de 22h, a menina estava com a avó, quando tios dela chegavam de uma festa. A mulher relatou à polícia que os filhos estavam visivelmente embriagados e ela pediu para que eles não fossem embora para a fazenda, na zona rural próximo ao município.
A avó da menina faz uso de medicamentos controlados e, após tomá-los, foi se deitar. Uma tia da menina também estava na casa, mas saiu para fumar, e foi quando o crime teria acontecido.
Segundo Jucelena, mãe da garotinha, os relatos são de que o homem se deitou no sofá e arrastou a menina para junto dele, à força. A menina conta que o tio a colocou no colo, passou as mãos nos peitos dela e beijando o pescoço dela, enquanto a segurava com força para ela não sair. Primeiramente ele teria cometido os abusos no órgão genital da criança com as mãos.
Em dado momento a tia, que estava fumando entrou na sala, falou alguma coisa com o suspeito e, sem perceber o crime, saiu. Novamente ele pôs a sobrinha no colo, abriu a calça e a obrigou a fazer sexo oral nele.
A avó chora ao falar do caso e diz que quer justiça. Segundo ela, José Humberto de Carvalho Vieira, de 52 anos, tinha costuma de brincar com a criança, mas este foi o primeiro relato de abuso sexual. Ele foi indiciado pela Polícia Civil pelo crime de estupro de vulnerável e é considerado foragido da justiça. A prisão preventiva já foi decretada pela justiça.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Anice Mustafá, diligências já foram feitas no local de trabalho dele e na casa de parentes em Monte Alegre, povoado de Garcias entre outros locais. Ainda não há pistas do paradeiro dele.
Ainda segundo a delegada, o laudo dos exames são conclusivos e comprovam que houve conjunção carnal com ruptura do hímen da criança.
No local, repórter Gabriela Ceschim