A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) prendeu quatro pessoas suspeitas de envolvimento com o tráfico de drogas após uma operação realizada em Uberlândia nesta quinta-feira, 22. Um dos presos seria o chefe do tráfico nos Bairros Dom Almir e Morumbi, de acordo com a Polícia Federal (PF).

Em entrevista coletiva, o delegado Carlos D’Ângelo explicou que a Ficco (composta pelas Polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal) realizou uma série de levantamentos e descobriu que a quadrilha seria uma das maiores receptadoras e distribuidoras de drogas de Uberlândia.

A Ficco conseguiu chegar até o grupo por conta de várias apreensões de drogas feitas durante este ano e após análises do patrimônio de todos os suspeitos. O ponto de partida da investigação foi a apreensão de quase 700kg de maconha e skunk que vieram do Mato Grosso do Sul.

“Desde o início do ano, algumas cargas desse grupo foram apreendidas. Tivemos a maior apreensão, que foi no mês de julho, com cerca de 700 kg de entorpecentes pertencentes a esse bando. Na época, eles não foram presos por que não estavam em situação flagrancial. Identificado os indivíduos e identificado o patrimônio que eles amealharam durante a atividade criminosa, hoje se tem essa operação para prendê-los”, disse o delegado.

Uma das quatro pessoas presas é Cristiano Ferreira de Jesus, de 30 anos, conhecido como “Tianinho”. De acordo com o delegado, ele seria o chefe do tráfico de drogas nos Bairros Dom Almir e Morumbi.

“Segundo as informações que as polícias da região têm, ele seria um dos maiores vendedores de drogas daquela região, um dos maiores negociadores de maconha daquele bairro e vendendo pra toda Uberlândia. Ele já foi preso por tráfico de drogas no Mato Grosso do Sul. Comprova-se o vínculo dele com o tráfico de drogas e já foi preso pelo mesmo motivo em Uberlândia”, explicou.

Cristiano e seus comparsas devem responder pelos crimes de associação criminosa e tráfico de drogas. Mas o delegado explicou que também existem indícios de lavagem de dinheiro, já que os lucros provenientes do tráfico foram utilizados em nome de laranjas.

“O patrimônio que eles adquiriram ao longo do tempo foi sempre dissimulado em nome de laranjas. Nesse ato, foram sequestrados seis imóveis, que identificamos pertencer ao grupo dele, e também três veículos”, explicou D’Ângelo.

Você confere a reportagem completa deste caso nesta sexta-feira, 23, no programa Chumbo Grosso, às sete da manhã.

Informações: Rodrigo Silva

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