Nossa equipe de reportagem entrevistou com exclusividade o jovem, de 23 anos, que foi preso pela Polícia Militar (PM) em Monte Alegre de Minas, suspeito de agredir o enteado de 3 anos, em Uberlândia. Em conversa com o repórter Anderson Magrão, ele disse que a história não é bem assim.
“A minha esposa saiu pra trabalhar e ele foi atrás dela correndo, ‘trupicou’ e caiu no chão. igual ele cai, todo mundo cai. Ele bateu o queixo no chão e eu só vi um pouquinho de sangue saindo. Eu ‘tava’ desesperado atrasado. Eu não tive pressa mais não, dei um banho nele ainda. Por que eu ia pra casa da minha mãe, mas dei um banho nele”, disse.
De acordo com a Polícia, o fato teria acontecido na casa da família, no Bairro Roosevelt, no período em que a mãe da criança saiu para trabalhar. A mulher disse aos militares que o filho não estava machucado quando ela saiu, às 7h. A babá registrou que o padrasto deixou o menino com ela às 8h30 com ferimentos pelo corpo, um corte no queixo e hematomas na testa e pescoço.
Ao ser preso, na casa da mãe, em Monte Alegre, o suspeito disse que a criança caiu. Segundo a mãe, isso já aconteceu outras vezes, mas sem tanta gravidade e ela não tinha provas contra o companheiro. Ele tem passagens pela polícia por tráfico de drogas e desfrutava do benefício do Saidão.
William tem um filho de 1 ano com a mãe do enteado dele. Questionado se ele gosta do enteado, respondeu: “Eu amo ele, demais. Ele me ama. Me chama de papai William. Ele me chama de papai, eu vou fazer isso com ele? Não ‘to’ ficando doido ainda não”, disse.
O menino passa bem.
Anderson Magrão