A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu inquérito policial que investigava a morte do sargento da Polícia Militar, Célio Ferreira, de 46 anos, em João Monlevade, na região Central de Minas. O oficial foi morto com três tiros enquanto atendia a uma ocorrência na noite do dia 27 de setembro, no bairro São João. Ele chegou a receber atendimento médico em um hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e foi a óbito.
“Durante as investigações conseguimos comprovar a participação do proprietário da casa onde os fatos se deram, e a participação dos filhos dele. Comprovamos que o homicídio foi doloso, premeditado, e que houve uma emboscada para que o militar fosse atingido”, salientou a Delegada que presidiu as investigações, Camila Batista Alves.
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Dinâmica
Segundo a Delegada, o autor atraiu os policiais, acionando o 190, com argumento de que um dos filhos dele estaria sendo ameaçado por integrantes de uma gangue local. Quando os militares chegaram à residência, encontraram 16 buchas de maconha e acharam por bem permanecer no local, à espreita, aguardando o retorno do adolescente para efetuar sua prisão pelo crime de tráfico de drogas. Os policiais permaneceram na residência por cerca de 50 minutos, quando a vítima, ao ver a aproximação de um indivíduo, verbalizou para que este parasse, momento em que foi atingido por uma distância aproximada de 30 a 60 cm, com um disparo na cabeça. Outros dois disparos foram direcionados ao corpo do militar. Os adolescentes fugiram, mas foram presos em flagrante, na data do fato.
Com os suspeitos foram apreendidos: uma arma de fogo, revolver calibre 38; 26 cartuchos intactos, calibre 38; uma balança de precisão utilizada para pesar substâncias ilícitas; 108 pedras de substância análoga a “crack”; 73 buchas de substância análoga a maconha e uma pedra grande de substância análoga a cocaína.
PCMG