Álcool e direção não combinam. Por mais que isso seja dito a todo instante em campanhas educativas, a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) flagrou 1.646 motoristas embriagados nos cinco primeiros meses de 2020, média de 11 autuações por dia. Conforme o levantamento da corporação, em 2019, no mesmo período, foram 1.177 infrações do tipo, representando um aumento de quase 40% neste ano.
De acordo com o major Douglas Guimarães Lima, o aumento no número de casos se deve a ampliação da fiscalização em todo território mineiro por conta do combate ao tráfico de drogas e armas. Além disso, a corporação recebeu um reforço importante para as operações em rodovias no Estado. “A PMRV adquiriu 140 etilômetros passivos, que começaram a ser usados na terça-feira (31). É um ganho muito grande para o policiamento, pois oferece maior agilidade para nós e para o motorista, já que haverá menos tempo gasto na triagem”, enfatiza o major.
Segundo o major, diferentemente dos bafômetros convencionais, com o novo aparelho, o motorista não precisa colocar a boca para assoprar. A medição é feita por proximidade, detectando pelo ar se houve ingestão de álcool. Só não é possível medir a quantidade que foi ingerida.
“Acende uma luz vermelha se houver presença de álcool no ar, e verde se o motorista não tiver bebido. Em caso de confirmação, será necessário fazer o teste com o aparelho convencional”, disse Lima, que destaca ainda o custo menor do etilômetro passivo, no valor de R$ 2.070 a unidade, enquanto o convencional sai por R$ 8.500. No caso deste último, ainda é preciso trocar, a cada teste feito, o bocal, que custa, em média R$ 1,50.
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