A Polícia Militar do estado recebeu as primeiras 112 mulheres em seus quadros em 1981, quando a Companhia de Polícia Feminina foi criada pelo decreto 21.336, de 29 de maio daquele ano. Hoje, elas são mais de 3.600 policiais, ocupando cargos em todas as esferas de atuação da PM, inclusive como comandantes. O marco histórico foi rememorado nesta quinta-feira (4) pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

O presidente do Parlamento mineiro, deputado Agostinho Patrus (PV), recebeu o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Rodrigo Sousa Rodrigues, além de outros integrantes da instituição, para discutirem a proposta de um calendário conjunto de comemorações. Entre as ações, foi destacada a aprovação de projeto de lei que institui o “dia da mulher policial no estado”.

De acordo com a coronel da Polícia Militar, Silma Oliveira, a trajetória da mulher na polícia foi marcada por desafios e conquistas. Ela ressaltou que sua própria história representa o avanço da companhia feminina: ela é a primeira a exercer o comando da Corregedoria da PM.

Também o presidente da ALMG, deputado Agostinho Patrus (PV), falou sobre os espaços conquistados pelas mulheres na sociedade, nas últimas décadas, lembrando que sua mãe, Orcanda Rocha Andrade Patrus, foi a primeira catedrática da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O parlamentar se comprometeu a construir essa agenda conjuntamente ao comando da PM, a fim de dar visibilidade “à determinante atuação das mulheres para o excelente serviço prestado pela instituição”.

Já o deputado Coronel Sandro (PSL), que solicitou a reunião entre os membros do parlamento e PM, disse que já estão em andamento as iniciativas para valorizar a atuação das mulheres na polícia. Ele enfatizou ainda que o órgão sempre se pautou por princípios democráticos, em escolhas técnicas para os seus cargos. O deputado sugeriu a realização de documentário e livro para contar essa hostória.

Moeda

O comandante-geral da PM, Rodrigo Rodrigues, entregou ao presidente da ALMG uma moeda, onde estão gravados os valores e missão da polícia. Agostinho Patrus recebeu ainda a pasta funcional do seu pai, também Agostinho Patrus, que foi capitão-médico da Polícia Militar.

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