Quatro salões de beleza foram interditados, em Uberlândia, nos dias 24 e 25 de outubro, devido à falta de alvará de funcionamento, de alvará sanitário, à presença de produtos vencidos e problemas de higiene. Foram constatados equipamentos e artigos com avarias e sujidades, materiais de depilação com ceras impregnadas em seus revestimentos entre outras situações que descumprem as necessárias rotinas de limpeza e de desinfecção.
A interdição dos estabelecimentos faz parte da Operação Afrodite, realizada pelo Procon-MG, órgão integrante do Ministério Público de Minas Gerais, em parceria com a Vigilância Sanitária de Uberlândia e o Procon Municipal. De acordo com o promotor de Justiça de defesa do consumidor de Uberlândia, Fernando Martins, a operação tem como objetivo prevenir danos e evitar a exposição indevida dos consumidores a riscos extremados.
O promotor de Justiça informou que a Operação Afrodite foi desencadeada após a morte de uma consumidora que teve reações provocadas por utilização de produto para alisamento de cabelo.
A fiscalização, que continuará no mês de novembro, está inspecionando a existência de alvará de funcionamento e de alvará sanitário, condições higiênicas do ambiente de trabalho, a adoção de boas práticas pelos profissionais atuantes, bem como comprovação da origem dos produtos, inclusive através dos documentos fiscais.
A 3ª Promotoria de Justiça de Uberlândia sugere também que consumidores peçam a demonstração da data de validade dos produtos que forem usados em todos os procedimentos.
Os nomes dos estabelecimentos não foram divulgados.
Ministério Público de MG