O final de semana foi marcado por novidades no “Caso Bernardo”, o bebê de 1 ano e 11 meses morto no dia 29 de novembro, em Brasília. Segundo informações da Polícia Civil do Distrito Federal, divulgadas no domingo (08), exames de DNA concluíram que os restos mortais encontrados em uma estrada na Bahia, a mais de mil quilômetros do local do crime, eram mesmo da criança, sequestrada e dopada pelo próprio pai, Paulo Roberto de Caldas Osório, que confessou o crime.
“Ele matou a criança no mesmo dia em que buscou o menino na creche”, declarou o delegado Leandro Ritt, da Delegacia de Repressão à Sequestros, onde corre o inquérito.
O assassino confessou tudo no último dia 2, depois de ser encontrado pela polícia em Alagoinhas, na Bahia, por onde tentava fugir. Ele buscou o filho na escola, o levou para casa e dopou o bebê com comprimidos diluídos em suco e partiu com o corpo de Bernardo. Além do cadáver, já em avançado estado de putrefação, os policiais encontraram a cadeirinha de Bernardo.
Cuida-se de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, que o autuado teria cometido contra o próprio filho, criança de 1 ano e 11 meses de idade”, determinou o juiz responsável pelo caso, em despacho que garantiu a prisão preventiva de Paulo Roberto, antes da audiência de custódia.
A motivação do crime seriam desavenças do pai de Bernardo com a mãe da criança e a família dela. “Vocês nunca mais vão ver o Bernardo”, disse o homem, em áudios enviados à ex-mulher no dia em que o garoto desapareceu.
SBT