O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta 2ª feira (23.nov) que vai esperar até março de 2020 para avaliar alguma alternativa à fundação do partido Aliança pelo Brasil, ainda empacada no TSE. Segundo o presidente, aliados do Planalto estão tentando tirar a sigla do papel, mas a legenda até agora tem pouco mais de 10% das assinaturas necessárias para que a Justiça Eleitoral siga com o processo.

“Não é fácil formar um partido hoje em dia. A gente tá tentando, mas se não conseguir em março a gente vai ter uma nova opção” disse o presidente, ao chegar no Palácio da Alvorada, durante a tarde.

Após o resultado das eleições municipais, parlamentares bolsonaristas avaliaram que a falta de unidade e de uma sigla para colaborar com as candidaturas influenciaram o resultado do pleito. A maioria dos candidatos que pediu ajuda ao presidente não se elegeu.

O presidente está sendo assediado por caciques de siglas do Centrão, mas os aliados do Planalto consideram que o Aliança pelo Brasil é a primeira opção. A filiação aos partidos que já existem seria o plano B de Bolsonaro.

A deputada Carla Zambelli (PSL-SP), aliada próxima do presidente, diz que até março já é possível ter uma noção se o Aliança pelo Brasil será uma sigla viável. A parlamentar ressaltou que, no último fim de semana, foram feitas ações para impulsionar as assinaturas para criação do novo partido em seis Estados os aliados do presidente conseguiram o número mínimo de adesão. O presidente deixou o PSL há um ano depois de desentendimentos com o presidente nacional do PSL e deputado federal Luciano Bivar. Pelo menos 30 deputados, próximos ao presidente, apoiaram a decisão – mas não saíram da sigla por causa da regra de fidelidade partidária.

SBT

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