O senador Álvaro Dias (Podemos), um dos candidatos à presidente da república nas próximas eleições, passou por Uberlândia no último sábado, 25, onde cumpriu agenda de campanha.

Pouco antes de chegar à cidade, a aeronave que transportava o candidato teve problemas no sistema de pressurização. Apesar algumas dores de cabeça que o candidato sentiu, tudo não passou de um susto.

Antes de percorrer as ruas da cidade em campanha, Dias veio até a TV Vitoriosa e concedeu uma entrevista para a repórter Marina Caixeta. Primeiramente, ressaltou que, caso eleito, pretende retomar obras que se encontram paralisadas na região do Triângulo Mineiro.

“Uma delas (as demandas que recebeu) é contribuir pra dar prosseguimento com as obras paralisadas. Isso provoca um prejuízo enorme à população. Nós pretendemos realizar um enorme mutirão de retomada desta obra oferecendo emprego, quem sabe convocando o exército em algumas delas, e fazendo parcerias com as administrações municipais”, disse.

O candidato explicou que também pretende reduzir o número de ministérios e de deputados e senadores no Congresso Nacional, caso assuma o cargo de presidente.

“Pode reduzir pra 14, 15 ministérios. Não há nenhum país no mundo com mais de 22 ministérios que seja país desenvolvido. Temos 146 empresas estatais federais, com 504 mil funcionários. Isso é um absurdo, isso significa esvaziar os cofres públicos e debilitar a capacidade do poder público de investir em saúde, educação, segurança pública e geração de emprego”, explicou Dias.

Por fim, o senador disse que outra proposta de seu governo é acabar com o voto obrigatório.

“Sou favorável ao fim do voto obrigatório. Acho que é uma questão de liberdade do eleitor, ele tem que saber se vale a pena votar ou não. Na última eleição, por exemplo, quem votou e ganhou se arrependeu, e quem votou e perdeu se arrependeu também”, afirmou.

Álvaro Dias faz parte da coligação “Mudança de Verdade”, composta pelos partidos Podemos, PSC, PTC e PRP. Na campanha de rádio e TV, que começa no próximo sábado, 1º de setembro, o candidato terá direito a 40 segundos no horário eleitoral.

Informações: Marina Caixeta

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