Decisão da justiça converte prisão preventiva em prisão domiciliar da ex-servidora municipal Regilda Célia Siqueira. Segundo a secretaria de segurança e justiça, ela tem residência fixa e é ré primária.
Regilda é apontada como cabeça de um esquema de corrupção envolvendo liberação de projetos de construção fora dos padrões aprovados pelo município. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a engenheira civil seria a principal articuladora entre construtoras e servidores municipais. Estão envolvidas pelo menos 74 construtoras.
As investigações apuram movimentação de R$ 15 milhões na conta da engenheira no período entre 2015 e 2018. Foram feitos diversos depósitos de pessoas jurídicas e construtoras envolvidas no esquema.
A prisão
Regilda Siqueira foi presa no dia 15 de novembro, quando saía de um supermercado na Avenida João Naves de Ávila, região central da cidade. Ela não resistiu à prisão e foi levada para o Presídio Professor Jacy de Assis, onde ficou em uma cela para pessoas com curso superior, dividindo espaço com outras detentas.