Na última segunda-feira (5), Marcos Américo Botelho, ex-superintendente do Instituto de Previdência Municipal da Uberlândia (IPREMU), prestou esclarecimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instaurada pela Câmara dos Vereadores.
Durante uma hora e meia, Botelho respondeu os questionamentos dos membros da comissão. Uma das primeiras perguntas foi referente ao patrimônio do ex-superintendente, que afirmou ter adquirido uma chácara, no bairro Jockey Camping, no valor de 70 mil reais, enquanto esteve à frente da instituição.
Botelho também confirmou que ocorreram atrasos na contribuição patronal e dos servidores, além de explicar os motivos pelos quais alguns investimentos foram feitos acima do limite. Mas negou que foi feito o fundo de 6%, e que o IPREMU esteja com um prejuízo de sete bilhões de reais, conforme afirmado por alguns políticos da cidade.
Em entrevista para a imprensa, Botelho disse que sua gestão deixou um saldo positivo para o órgão, e afirmou que todos os investimentos feitos em sua gestão visavam à rentabilidade. “O motivo que eu vejo (da instauração da CPI) é político, não existe outro motivo. Tecnicamente, está tudo correto”, disse.
O relator da CPI, o vereador Juliano Modesto, disse que o depoimento de Botelho ajudará na conclusão da CPI do IPREMU. “Ele tirou nossas dúvidas, para melhorarmos o relatório final da CPI”, afirmou Modesto.
A próxima reunião da CPI do IPREMU acontece na próxima segunda-feira (12), às 15h, e contará com a presença do ex-prefeito, Gilmar Machado, e um representante da Caixa Econômica Federal, responsável pelas contas do IPREMU.
Informações no local: Camila Rabelo