Novo sistema permite que municípios, entidades, clínicas e unidades móveis de esterilização registrem gratuitamente os dados de animais domésticos e cuidadores. Informações vão ficar disponíveis para consulta pública

 

Minas Gerais sai na frente na gestão de políticas públicas relacionadas à fauna doméstica com o Sistema de Identificação de Animais Domésticos, primeiro banco de dados público do Brasil desenvolvido por um governo estadual para controle e monitoramento de espécies da fauna doméstica.

A iniciativa integra as ações do Programa Estadual de Microchipagem “Conheça seu Amigo”, promovido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Clique aqui para acessar o sistema.

O novo sistema permite que municípios, entidades protetoras, clínicas veterinárias e unidades móveis de esterilização registrem gratuitamente os dados de animais domésticos, bem como de seus cuidadores, sejam eles tutores (pessoa física) ou instituições de proteção animal. As informações estarão disponíveis a qualquer cidadão, por meio de consulta pública.

“Os dados registrados no Sistema de Identificação Animal irão auxiliar municípios, governo e entidades protetoras na tomada de decisões e elaboração de políticas públicas que visem melhorias na relação homem-animal-ambiente, constituindo uma importante ferramenta de gestão da fauna em Minas Gerais”, afirma a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo.

Para acessar o sistema, cada município deverá solicitar a criação de usuário junto à Semad a partir do e-mail faunadomestica@meioambiente.mg.gov.br, informando nome completo, CPF, e-mail, data de nascimento e cargo público do usuário cadastrado. Os municípios serão responsáveis também pela inclusão de parceiros, como clínicas veterinárias, organizações da sociedade civil e unidades móveis de castração, que atuem em seu território.

O subsecretário de Gestão Ambiental e Saneamento da Semad, Rodrigo Franco, lembra que, ao implementar o sistema, o Governo de Minas atua não apenas de forma pioneira, mas atende também a legislação prevista pela Lei Estadual 21.970, que dispõe sobre a proteção, a identificação e o controle populacional de cães e gatos.

“Em seu Artigo 3º, a Lei 21.970 afirma que compete ao Estado disponibilizar sistema de banco de dados padronizado e acessível que armazene as informações disponíveis a partir de processos de identificação eletrônica”, explica o subsecretário.

De acordo com a Organização Mundial para Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês), a identificação e microchipagem de animais permite, entre outros benefícios, o monitoramento do tamanho da população regional e localmente, o dimensionamento de animais nas vias públicas e o manejo ambiental e identificação dos guardiões de cada animal. Além de ser uma importante ferramenta para o planejamento urbano, o bem-estar animal e o combate ao abandono.

O sistema foi lançado oficialmente nessa segunda-feira (2/5).

Agência Minas

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