O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, deve se submeter no próximo dia 20 de janeiro a uma cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia e religação de alças do intestino delgado, dando continuidade à recuperação dos ferimentos a faca sofridos durante a campanha eleitoral. A informação foi dada pelo médico de Bolsonaro, Antonio Luiz Macedo, em entrevista à rádio “Jovem Pan”.
O procedimento estava previsto para o próximo dia 12 de dezembro, mas teve de ser adiado devido a uma inflamação observada em uma tomografia abdominal. Macedo afirmou que o estado de saúde do futuro presidente é excelente, mas que a inflamação torna imprudente operá-lo agora.
Bolsonaro voltará a São Paulo no próximo dia 19 de janeiro para a realização de novos exames no Hospital Albert Einstein. “Se já tiver melhorado esse aspecto [a inflamação], será operado no dia 20”, disse o médico.
Após a cirurgia, o período de recuperação deve durar de 10 a 15 dias, devido a uma paralisia intestinal pós-operatória que, segundo Macedo, é normal em casos como o de Bolsonaro. Na ausência do presidente eleito, o vice da chapa vencedora das eleições, general Hamilton Mourão, assumirá a Presidência da República.
Ansa Brasil