O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) concedeu liberdade provisória aos 17 investigados na Operação ‘Mercúrio’, em Uberlândia. A justiça acatou os argumentos da defesa de que as prisões foram baseadas em uma delação premiada e em provas vagas. O relator do processo é o desembargador Milton Lívio Sales. O promotor Daniel Marotta ainda não se pronunciou sobre a decisão.

A operação desenvolvida pelo Gaeco – Grupo de Atuação no Combate ao Crime Organizado apura um forte esquema de um grupo criminoso especializado em roubo de cargas e lavagem de dinheiro em Minas Gerais e Goiás.

Foram cumpridos 45 mandados de prisão preventiva, 48 de prisão temporária, além de 110 de busca e apreensão em 10 estados –  somente no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba foram 42 mandados, sendo a maior parte em Uberlândia.

Segundo o desembargador Milton Salles, não há informações nos autos de que foram produzidas provas de atos criminosos.

Conforme as investigações, o grupo teria movimentado ilegalmente, pelo menos, R$ 40 milhões.  O Ministério Público Estadual (MPE) determinou o bloqueio judicial desse valor e a apreensão de aproximadamente 200 veículos.

A prisão preventiva dos investigados será convertida em prisão cautelar. Ela obriga os alvos a usarem tornozeleira eletrônica e cumprirem recolhimento domiciliar noturno, entre 20h e 7h.

Relembre o caso

Operação Mercúrio, do Gaeco, combate roubo de cargas, agiotagem e lavagem de dinheiro

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