De acordo com o aplicativo FarolCovid – que analisa dados do Ministério da Saúde e das secretarias municipais e estaduais da área -, Minas Gerais é o estado que melhor controla a pandemia, no Brasil. A ferramenta foi criada para ajudar gestores públicos e privados a conhecerem a situação da epidemia em suas localidades e utiliza quatro indicadores: ritmo de contágio, estimativa de subnotificação, capacidade hospitalar e distanciamento social.

Pela combinação destes fatores o aplicativo reforça o que, desde o início das medidas de isolamento social, é objetivo do Governo de Minas Gerais: o retardo do pico de casos para dar tempo de preparar a rede de saúde pública aos quadros projetados para as macrorregionais pelo Centro de Operação de Emergência em Saúde (COES), órgão instituído pela Secretaria de Saúde do Estado (SES-MG) para fazer o controle das variáveis que levam ao crescimento ou não da Covid-19.

Indicadores

Os indicadores analisados são Ritmo de contágio (conhecido pela sigla RT), que calcula para quantas pessoas um infectado é capaz de transmitir a doença; Estimativa de subnotificação (cálculo matemático que chega aos casos fora das estatísticas a partir dos índices de mortes confirmadas, em torno de 2% dos doentes hospitalizados); Capacidade Hospitalar, que projeta quantidades de dias que o sistema de saúde local levaria para entrar em colapso, conforme situação atual e, por fim, Distanciamento social, índice que mostra o grau de adesão da localidade às medidas de isolamento.

Pelo levantamento do FarolCovid, a avaliação do Estado quando o assunto é a subnotificação é boa. Minas Gerais é o quarto com melhor situação no quesito capacidade da rede hospitalar. Apesar da taxa de isolamento ter caído, está ainda em 39%, houve épocas que a adesão ao distanciamento social chegou a mais de 50%, com pico histórico de 62% (em 22 de março, um domingo).

O secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, destaca que, graças aos esforços de todos, Minas Gerais tem mostrado bastante eficiência para lidar com a pandemia de covid-19.

“Este resultado é fruto de iniciativas e de uma antecipação das ações promovidas pelo Governo do Estado. São exemplos a instituição do Coes bem antes da confirmação do primeiro caso no Brasil, o início antecipado ao isolamento social, além da elaboração de Planos de Contingência em conjunto com as nossas macrorregionais”.

O secretário destacou ainda as ações em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede) e o plano Minas Consciente, um norte para que os 853 municípios tomem ações com base em indicadores que levam em consideração impactos econômicos e da saúde nas populações.

Transparência

Minas Gerais também alcançou 100% da pontuação no “Ranking de Transparência da Covid-19”, da Open Knowledge Brasil (OKBR), conforme a publicação mais recente da análise (21/5).

A lista, que vem sendo divulgada semanalmente desde abril, avalia a qualidade das informações e dados relacionados à pandemia que têm sido publicados pela União e pelos estados brasileiros em seus portais oficiais.

Para a composição do índice, os dados são coletados, diariamente, com o objetivo de analisar conteúdo e parâmetros.

Conheça os índices do FarolCovid

Ritmo de contágio (RT): calcula para quantas pessoas um infectado é capaz de transmitir a doença;

Estimativa de subnotificação: cálculo matemático que chega aos casos fora das estatísticas a partir dos índices de mortes confirmadas, em torno de 2% dos doentes hospitalizados;

Capacidade Hospitalar: projeta quantidades de dias que o sistema de saúde local levaria para entrar em colapso;

Distanciamento social: índice que mostra o grau de adesão da localidade às medidas de isolamento.

Agência Minas

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