O ministro Luís Felipe Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), suspendeu nesta quarta-feira (24) a veiculação da propaganda eleitoral do candidato do PT, Fernando Haddad. A propaganda fazia referências a torturas cometidas na ditadura militar. O pedido foi feito por advogados do candidato Jair Bolsonaro.
A peça publicitária chegou a mostrar o depoimento de Amelinha Teles, ex-militante que foi torturada pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra na ditadura, o mesmo que foi elogiado por Bolsonaro durante o impeachment da ex-presidente Dilma Roussef. A propaganda ainda relembra uma fala de Bolsonaro, que afirma ser “favorável a tortura”.
A inserção foi proibida por apresentar “cenas muito fortes de tortura” e violar a classificação indicativa que “diante das cenas de violência, destina-se à faixa etária acima dos 14 anos, e só poderia ser veiculada, na televisão, após às 21h”, mas estariam sendo veiculadas “ao longo da programação normal das emissoras, distribuídas entre as cinco da manhã e meia-noite”, completou o ministro.
Agência do Rádio Mais