O Ministério Público Estadual (MPE) abriu investigação para apurar possíveis irregularidades nos boletins da Covid-19 divulgados pela Prefeitura de Uberlândia. No mesmo fim de semana em que constavam no informe 29 leitos de UTI disponíveis, um paciente morreu supostamente por falta de leito e outro em estado grave precisou ingressar com liminar para ser internado.
Foi constatada a divergência de informações e, segundo investigações da Promotoria de Justiça de Uberlândia, os dados informados pelo executivo não eram verdadeiros.
Uma família denunciou ao ministério público, que naquele mesmo fim de semana em que a prefeitura informou no boletim que havia 29 leitos disponíveis, as unidades de saúde informaram que não havia nenhum. E o idoso de 65 anos que estava em estado grave com agravante de câncer no estômago morreu por falta de leito.
Em outro caso um homem de 43 anos, grave por coronavírus
Serão ouvidos pelo Ministério Público o secretário municipal de Saúde, Gladstone Rodrigues, e o coordenador da Rede de Urgência e Emergência, Clauber Lourenço.
As denúncias apuram se houve Prevaricação (atender interesse próprio) e ainda omissão de socorro.
A pena é de detenção de três meses a um ano, além de pagamento de multa