O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta 2ª feira (23.nov) que o governo não vai prorrogar o auxílio emergencial instituído durante a pandemia do novo coronavírus para além de dezembro de 2020. Segundo ele, o programa deve ser retirado definitivamente no fim do ano.

Guedes fez a declaração em conferência transmitida ao vivo pela empresa Empiricus. Na conversa, o ministro destilou elogios à companhia, dizendo que ela faz parte do processo de evolução da economia.

“A ideia é que o auxílio emergencial se extingue no final do ano. A economia está voltando forte; a doença está descendo”, sintetizou o ministro. Segundo ele, o auxílio faz parte de uma família distinta dos programas como o Bolsa Família: “das medidas emergenciais, desenhadas para amparar justamente o pessoal da economia informal, dos invisíveis”.

“Começamos o phasing out”, afirmou. “Era R$ 600, baixamos agora para R$ 300, e a ideia é chegar a 31 de dezembro.. Acabou. A economia tá voltando”.

“Evidente que há muita pressão política (para prorrogar o auxílio)”, ressalvou.

O economista ainda defendeu que o Brasil lidou corretamente com a pandemia. Afirmou que o país foi uma “uma das economias mais bem-sucedidas do mundo em manter o emprego formal”. Também disse que o desempenho econômico do país está retornando “em V forte”.

Paulo Guedes disse ainda não enxergar evidência de uma possível 2ª onda da covid-19 no Brasil. Falou que o governo tem recursos para proteger a economia, se a pandemia recrudescer: “Nós estamos preparados para reagir a qualquer evidência empírica (de 2ª onda)”.

SBT

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